sábado, 17 de fevereiro de 2007

Ditos e Lenga-lengas

A burro morto não se lhe reza por alma.
Ai vida, vida, que és mais curta que comprida.
Ana badana, roca de cana, pega na mala que vais pra Viana.
Aquele que anda de roseira em roseira vai cair na maior "bosteira".
Cabra manca não tem sesta e se a tem pouco lhe presta.
Calabaça, calabaça cada um p´ra sua casa.
Depois do burro morto cevada ao rabo.
Dominó bispo, tê pai é borisco, tu mãe é ma vaca, que está presa a ma estaca, a roer palha naquela barraca.
Enquanto se capa não se assobia.
Está a "tchover" e a fazer sol e nossa senhora a lavar o lençol.
Fazer e "estchambalhar " tudo é trabalhar.
Maria da Ressurreição; andas a cavalo no burro e a ver dele.
Nunca anda a saca sem a baraça
Nesta casa, nunca se negou uma côdea de centeio a quem cá veio
Nesta casa quem quer pão que o peda ... Tu Maria, alevanta o cu e dá-lo.
O Diabo me salvou e Nosso Senhor me acrescentou.
O quê? O Q é uma letra, escreve-se com um aparo e uma caneta.
Ora vamos lá ver o que é que a fruta vai render.
Ora bem, quem é pobre nada tem, e assim se me passa a mim também.
Para o diacho que o pão amassou nem uma côdea sobejou.
Pensar que os outros bebem azeite às colheres
Pilheirinha, pilheirão toma lá o meu dente podre e deita para cá um são.
Quanto mais prima, mais se lhe arrima

Quem dá e tira nasce-lhe uma "mentira"
Quem está de fora ratcha lenha
Quem não bisca (arrisca) não petisca
Quem não trabuca não manduca
Quem nunca se enganou mais burro ficou.
Se fores à "Idenha" não te ponhas do lado da água nem da lenha
Una, duna, trena, cabrena, catrapuz, catrapés, conta bem qu’são dez.
Zebrêrenho que pr'aqui venha, só se for à "Senhô d´Assenha"

Um comentário:

MPS disse...

Caro Chanesco, lá venho eu desassossegá-lo aqui!

Os meus dez são mesmo dez. São assim:

"Una,
duna,
tena,
catena,
cigana,
migalha,
catrapiz,
catrapés,
conta bem
que são dez!"

Um abraço

Zilek : Immobilier Aurillac
Immobilier
Aurillac